24/10/2013(Quinta-feira)
- Reunião pedagógica e oficina do curso AVA
Em reunião pedagógica ministrada
pela Direção e Coordenação pedagógica dia 24/10/2013 na EM Prof. Luiz Cavallon,
foi incluso na pauta uma oficina ministrada pelo CSPTEC Rafael Antoniassi Lopes
onde foi apresentado o software Superlogo como recurso didático no
processo de ensino e aprendizagem. (Tutorial)
Além das atividades presenciais
os participantes da oficina deverão ler o texto Professor 2.0 e postar um comentário no blog da escola. Elaborar um
plano de aula utilizando o recurso
apresentado na oficina e aplicá-lo aos alunos.(enviar o plano de aula para e mail rafaelopes_23@hotmail.com)
Não esqueçam de acessar o link avaliação e deixar sua opinião sobre a oficina.Avaliação
Não esqueçam de acessar o link avaliação e deixar sua opinião sobre a oficina.Avaliação
Professor 2.0
Enquanto alguns professores ainda desenterram velhas
desculpas para não utilizarem os computadores e a Internet como ferramentas
úteis no processo de ensino aprendizagem, outros já se lançam a uma nova
geração de tecnologias que chegaram e emplacaram: a Web 2.0. Essa nova versão
de professor é o que estamos chamando aqui de “Professor 2.0”.
Se você ainda é um professor 1.0 ou, talvez, aquele
professor 0.1 que ainda está ensaiando os primeiros passos para usar o
computador em suas aulas, a boa notícia é que você pode fazer um “upgrade”
rapidinho, e com quase nenhum esforço, para essa nova plataforma de
oportunidades.
A Web 2.0 é, nas palavras de Tim O’Reilly, que cunhou o
termo: “a mudança para uma Internet como plataforma, e um entendimento das
regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais
importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se
tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a
inteligência coletiva”. Mas, e para nós educadores, o que é a Web. 2.0?
A Web 2.0 pode ser vista por educadores como uma “grande
caixa de ferramentas atraentes, simples e úteis”. Essas ferramentas têm como
algumas de suas principais características:
ñ Utilização
da Web como plataforma: serviços que antes dependiam de software instalado na
máquina, podem ser acessados direto pelo navegador Web, a qualquer momento e de
qualquer lugar.
ñ Aperfeiçoamento
constante: as ferramentas estão cada vez melhores e com mais possibilidades, o
que ocorre graças às contribuições dos próprios usuários.
ñ Serem
total ou parcialmente gratuitas.
ñ Permitirem
que o usuário utilize a ferramenta para si mesmo ou para compartilhar
informações e outros recursos com a coletividade.
ñ Permitirem
a produção, o armazenamento e o compartilhamento de diferentes mídias (imagens,
vídeos, sons, textos, etc.).
ñ Permitirem
a construção coletiva do conhecimento, de forma que vários atores possam
contribuir de forma conjunta e que o usuário da Internet possa ser também autor
de conteúdo e não apenas um receptor passivo.
ñ Permitirem
o uso e a produção compartilhada, de forma que várias pessoas possam editar
conjuntamente um texto, produzir e comentar um vídeo ou ajudem a eleger o que
deve aparecer na página inicial de um site.
ñ Permitirem
e estimularem a formação de comunidades virtuais que compartilham interesses
comuns.
ñ Oferecerem
interfaces amigáveis com o usuário, de maneira que ele possa aprender e usar os
recursos oferecidos pela ferramenta de forma simples e rápida.
De quais ferramentas estamos falando? Estamos falando de
páginas de construção coletiva de conteúdos (como a Wikipédia), dos blogs (há
milhares deles), de mapas interativos (como os do Google ou o Frapper),
geradores de estórias em quadrinhos (como o ToonDoo), livros virtuais (como o
TikaTok), galerias públicas de imagens (Flickr, Picassa, MySpace), vídeos e
apresentações (YouTube, SlidShares), bibliotecas virtuais e repositórios de
arquivos (RapidShare), avatares falantes (Voki), podcasts, webquests, webnotes,
MySpaces, Orkut, SecondLife, Educarede, etc. etc. etc. Enfim, estamos falando
de uma enormidade de sites que oferecem ferramentas de criação, espaço para
armazenamento e compartilhamento e possibilidade de agregar pessoas formando
comunidades.
O universo de possibilidades de uso pedagógico dessas
ferramentas aumenta de forma exponencial na mesma medida em que as próprias
ferramentas se multiplicam e se aperfeiçoam. O próprio Google, por exemplo, que
é uma ferramenta Web 2.0 e, que começou como um simples site de busca, criou
uma galeria de outras ferramentas interessantes que inclui até um escritório
online, o GoogleDocs, onde é possível usar aplicativos como editores de textos,
apresentações e planilhas eletrônicas sem precisar ter softwares de escritório
(como o Office, da Microsoft, ou o OpenOffice, por exemplo) instalados no seu
computador, documentos que podem ser acessados pela Internet de qualquer lugar,
em qualquer momento e que podem ser compartilhados por quaisquer pessoas com
quem você queira compartilhar.
Por que mesmo o professor que ainda não utiliza os
computadores e a Internet para ensinar regularmente pode fazer um “upgrade” e
já começar a usar as feramentas Web 2.0? Porque elas se baseiam fortemente no
paradigma que tanto buscamos na educação: é preciso aprender a aprender. As
ferramentas Web 2.0 são fáceis de serem “aprendidas” e tanto alunos como
professores conseguem um domínio rápido sobre elas. Para o professor, aprender
a usar uma ferramenta de produção de histórias em quadrinhos, por exemplo, não
requer nenhuma oficina de capacitação ou curso específico, basta sentar na
frente de computador e dar uma porção de cliques, justamente como os alunos
fazem quando querem aprender a usar uma nova ferramenta da Internet. A questão
importante para o professor não é “como usar as ferramentas”, e sim “para qual
propósito pedagógico usá-las”.
Um
bom professor prepara uma boa aula usando todos os recursos que tiver à sua
disposição e, quanto maior for a gama desses recursos, melhor ele sabe que será
sua aula. Com a Web 2.0 à disposição, o professor não precisa mais se conformar
em continuar com sua versão de aula 0.1 ou 1.0, agora ele pode fazer esse
upgrade e se tornar também um professor 2.0. O passo mais importante para esse
upgrade é experimentar em si mesmo o paradigma que norteia suas ações com os
seus alunos: aprender a aprender e continuar aprendendo sempre.
Parabens pelo blog. Sandra Mara da Silva
ResponderExcluirO professor 2.0 é aquele que busca práticas educativas na WEB. Pois atualmente as crianças/adolescentes começam desde a infância a conviver com as tecnologias digitais. Portanto percebe-se que os trabalhos que são desenvolvidos nas escolas, muitas vezes não levam em considerações os recursos que grande parte das crianças/adolescentes já está utilizando no seu ambiente familiar, acredito que os professores são formadores de opiniões e por isso necessitamos acompanhar está geração através de materiais e recursos pedagógicos para possíveis aulas práticas, e dessa forma incentivar as nossas crianças/adolescentes a construir e adquirir novos conhecimentos para formar cidadãos críticos perante a sociedade contemporânea.
ResponderExcluirProfessora: Jueli Antunes da Silva Aureliano
O professor 2.0 é aquele que procura práticas enovadoras frente as tecnologias.E o professor como um disseminador de ideias procura usar todos os recursos que estiver a sua disposição para que sua aula seja atrativa.Pois sabemos que daqui a alguns anos será alfabetizada a criança que souber utilizar com destreza o computador e não aquela que souber recitar a tabuada.ADELAIDE APARECIDA DE OLIVEIRA.
ResponderExcluirGostei do texto sobre o uso das tecnologias pelo professor com seus alunos. Mas as vezes, é bom questionar o professor e estar aberto a ouvir os seus porquês, sem auto defesa, apenas ouvir, para conhecer os motivos, sobre não estar trabalhando dessa forma. As vezes, o ambiente escolar,no seu cotidiano, coloca tantas prioridades, que o profissional, no intuito de cumprir à todas, deixa de lado as novas tentativas.
ResponderExcluirAlessandra Camaprim